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ANA MARIA COSTA
Psicóloga

Especialista no atendimento a pessoas com Transtorno Explosivo Intermitente (T.E.I).
Colaboradora ativa no desenvolvimento e implantação do protocolo de atendimento psicoterapêutico para indivíduos portadores do (T.E.I) :
• Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
• Pro-Amiti (Ambulatório dos Transtornos do Impulso).


Sobre T.E.I

A característica principal do TEI é a falha em resistir a um ímpeto (impulso) de realizar algum ato (atitude) diante de uma situação interpretada como errada, indigna, injusta, etc. Esse ímpeto é precedido por uma tensão crescente que necessita de alívio. É nesse momento que ocorrem reações acompanhadas de agressividade, onde já não é mais possível medir as consequências das atitudes. Passado o momento de tensão, vem o sentimento de culpa, que pode ser atribuído a si próprio ou sentir-se vítima, responsabilizando os outros, na tentativa de minimizar a culpa sentida.

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Eu tenho T.E.I?

Responda as perguntas e leia os comentários a seguir:

Os motivos das suas brigas podem até estar corretos, mas você errou na forma de expressar suas razões.

Para se obter um diagnóstico de T.E.I ou de qualquer outro transtorno mental é preciso consultar um profissional da área capacitado para esta avaliação.

  • Você tem fama de pavio curto, explosivo?
  • Explode quando contrariado ou frustrado?
  • Não avalia riscos e se envolve em discussão?
  • Você perde o controle e agride física ou verbalmente as pessoas
    quando acha que elas não estão fazendo as coisas corretamente?
  • Seus familiares evitam conviver com você em lugares públicos
    por receio de suas explosões?
  • Diante de situações que lhe desagradam, você reage sem pensar e, quando tudo acaba, percebe que exagerou?
  • Você já foi obrigado a viver separado dos seus filhos por ter atitudes agressivas?
  • Percebe que seus filhos estão repetindo seu comportamento explosivo?
  • Perdeu relacionamentos, empregos, amigos, etc. devido às suas atitudes explosivas?
  • As explosões não ocorrem devido ao consumo de álcool ou drogas?

Se a sua resposta for sim para uma ou mais das perguntas acima, você deve procurar um especialista. Você pode não preencher os critérios para o diagnóstico de um portador do Transtorno Explosivo Intermitente (T.E.I) mas com certeza precisa de orientações para que possa entender e mudar comportamentos que estão dificultando a sua vida.


Tratamento - Ana Maria Costa - Psicóloga CRP 06-75259


Sessões somente on-line

É importante que o paciente não pense que seus valores (aquilo que ele considera certo ou errado) serão modificados, ou que ele se tornará uma pessoa sem opinião própria, ficando passivo. O tratamento é focado no desenvolvimento de habilidades para o controle das emoções, proporcionando condições para uma escolha de atitudes mais adequada.

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Familiares

Os familiares também necessitam de orientações para que possam lidar melhor com as reações explosivas e também reconhecer os progressos que surgirão ao longo do processo. Durante o tratamento é sugerido que as pessoas mais próximas leiam sobre o transtorno ou até que recebam algum suporte psicológico.
Qualquer pessoa que deseje dar ou receber informações sobre o paciente só poderá fazê-lo mediante a autorização do mesmo.

Como marcar uma Sessão de Psicoterapia

1
Para contato, envie uma mensagem pelo WhatsApp.

+55 (11) 98244-9917

2
Embora muitos entrem em contato buscando informações, apenas o paciente poderá marcar as sessões.
3
Após o acordo sobre horários e valores, um questionário será enviado para facilitar o atendimento.
4
A primeira sessão será dedicada à avaliação, marcando o início do tratamento.

Depoimentos

R.G.H, 35 anos

Gestor de Investimento


Foi minha mulher quem procurou por uma terapia especializada. Estou entendendo que a explosão serve para que eu possa parar discussões ou para que façam o que eu quero. Percebi que tem várias maneiras de se fazer ouvido, eu estava usando a pior.

A.B.G, 42 anos

Arquiteto


Eu não sabia que tinha dificuldades de pôr limites, achava que as pessoas abusavam da minha boa vontade, isso me enfurecia. Descobri que posso dizer não, que posso dizer quando não estou contente com alguém. Não guarde raiva senão vai acabar explodindo.

N.P.A , 29 anos

Produtora de eventos


Não suporto injustiça mas descobri que eu era injusta na forma de agir, afetava outras pessoas com a minha raiva. Ainda estou no processo de descobrir as razões que me fazem explodir, está sendo bom.


As perguntas mais frequentes sobre o T.E.I

Explosões comportamentais recorrentes representando uma falha em controlar impulsos agressivos. As explosões são desproporcionais ao evento.

Muitas pessoas com T.E.I podem experimentar uma melhora significativa e gerenciar seus sintomas com sucesso por meio de intervenções terapêuticas e medicamentosas.
O tratamento psicoterapêutico permite ampliar a consciência, possibilitando um melhor controle da impulsividade. Quando o paciente compreende as razões por trás de seus episódios explosivos, ele passa a utilizar recursos mais adequados para se expressar. A impulsividade ao agir dá lugar a uma análise mais realista dos fatos, propiciando uma melhor escolha de comportamentos.
Com o tratamento adequado e o apoio apropriado, muitas pessoas conseguem levar uma vida satisfatória.

É importante procurar a ajuda de profissionais de saúde mental qualificados para desenvolver um plano de tratamento individualizado e eficaz.

O Transtorno Explosivo Intermitente (T.E.I) é uma condição complexa e suas causas não são completamente compreendidas, mas vários fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento.
Fatores ambientais: Indivíduos com experiências traumáticas, abuso físico, emocional ou sexual durante as primeiras duas décadas de vida estão em risco aumentado para Transtorno Explosivo Intermitente. Lares conturbados ou convivência com pessoas com T.E.I podem colaborar para o surgimento desses comportamentos.
Fatores genéticos e biológicos: Estudos sugerem que o T.E.I pode ter uma base genética, com uma predisposição para o transtorno transmitida por meio de herança genética. Além disso, desequilíbrios químicos no cérebro, envolvendo neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, também podem contribuir para os sintomas do T.E.I.
Fatores psicossociais: Questões psicossociais, como estresse crônico, dificuldades no manejo das emoções, problemas de regulação emocional, falta de habilidades de resolução de conflitos e padrões disfuncionais de comportamento aprendidos na família ou na comunidade, podem influenciar o desenvolvimento do T.E.I.
Outros transtornos mentais: O T.E.I pode estar associado a outros transtornos mentais, como Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno de Conduta, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Bipolar, embora a relação exata entre esses transtornos ainda não seja completamente compreendida.
O TEI é uma condição complexa e múltiplos fatores geralmente interagem para influenciar seu desenvolvimento. O tratamento eficaz geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que pode incluir psicoterapia, estratégias de manejo de estresse e controle de impulsos, bem como medicação.

Em alguns estudos cientificos, a prevalência do Transtorno Explosivo Intermitente (T.E.I) é maior no sexo masculino do que no feminino (razão de chances = 1,4-2,3); outros estudos não encontraram nenhuma diferença de gênero. As razões exatas para essa disparidade não são completamente compreendidas, mas alguns pesquisadores sugerem que diferenças hormonais, padrões de socialização e expectativas culturais sobre comportamento agressivo podem desempenhar um papel.
Independentemente do gênero, o T.E.I pode ter um impacto significativo na vida da pessoa afetada e daqueles ao seu redor.

As crianças podem apresentar comportamentos do T.E.I porém o diagnóstico não será conclusivo em crianças e adolescentes entre 6 a 18 anos, quando as explosões de agressividade impulsivas ocorrerem no contexto de um transtorno de adaptação. É preciso muito cuidado ao “rotular” uma pessoa, principalmente as crianças que ainda não tem muito discernimento e podem construir sua auto imagem com o que ouvem dos adultos.

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Você sabia que é possível controlar sua raiva?

Eu sinto muita raiva.
Fico intolerante, irritado. Tenho explosões. Grito, jogo coisas, quebro.
Sei que exagero, causo magoas. É muito forte, eu não consigo controlar!
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